Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Resenha de Filme - Eu Sou Ingrid Bergman

Eu Sou Ingrid Bergman. Uma Linda Homenagem.
Um excelente documentário em nossas telonas. “Eu Sou Ingrid Bergman”, de Stig Björkman, é uma linda homenagem à consagrada atriz sueca, onde tivemos toda a sua trajetória contada em detalhes e de uma forma muito especial. Foram aproveitadas muitas cartas, anotações de diários pessoais, uma grande quantidade de filmes caseiros, filmes de testes para a câmara que a atriz fez, além de muitas fotos, recortes de jornal e, obviamente, trechos dos filmes em que a atriz atuou na Suécia, Estados Unidos, Itália, França, etc., isso sem falar das entrevistas concedidas por seus quatro filhos e de pessoas que trabalharam com a diva sueca que conquistou o mundo com películas como “Casablanca”, “Por Quem Os Sinos Dobram” e “Sonata De Outono”.
Esse documentário é um deleite para os olhos. Poucas vezes eu vi uma trajetória de vida contada com tanto cuidado, respeito e carinho. Pudemos presenciar várias passagens da vida da atriz. Sua infância muito atribulada, onde perdeu a mãe cedo (Bergman nem se lembra dela, somente tem recordações através de imagens fotográficas), e perdeu o pai na pré-adolescência, assim como uma sucessão de parentes que logo perderiam a vida. Vemos também o teste para atriz (há uma foto da fila das moças na calçada com ela lá, acreditem!), o primeiro casamento, a primeira filha, a primeira ida à Hollywood, os casos extraconjugais e a consequente rejeição do público, imprensa e crítica dos Estados Unidos, e assim sucessivamente, numa história contada de forma tão cativante que nem sentimos o tempo passar. Bergman contrariou todas as expectativas (seu corpo era considerado grande demais para o de uma atriz) e conseguiu construir uma carreira de sucesso. Sua beleza estonteante e semblante sereno conquistaram a todos e a alavancaram, juntamente com seu talento. E pudemos tomar contato com esse semblante em detalhes, desde os tempos mais jovens até o ocaso da vida, onde a senhora ainda não havia perdido sua elegância nem sua beleza.
Uma parte que muito chamou a atenção foi quando os filhos da atriz foram entrevistados. Eles deram a entender que Bergman foi uma mãe muito ausente, em virtude de seus compromissos com o cinema e com o teatro. Mas, mesmo assim, também deram a entender que não tinham nem um pouco de mágoa ou ressentimento. O que os filhos da atriz mais demonstraram foi uma lamentação em não poder ficar mais tempo perto da mãe, pois quando isso acontecia, ela os tratava como se fosse uma verdadeira amigona, de forma que todos têm boas recordações dela, apesar de uma certa sensação de abandono. Todos os filhos, entretanto, são categóricos: jamais escreveriam um livro ao estilo “Mamãezinha Querida”, como fez Christina Crawford, filha adotiva de Joan Crawford, onde ela contava detalhes horríveis da famosa atriz.
O documentário assumiu um tom altamente afetivo muito em virtude das imagens de família. Bergman adorava ter uma câmara para filmar ou fotografar tudo o que quisesse, hábito esse herdado do pai e, por isso mesmo, há uma enorme quantidade de vídeos caseiros que, segundo os próprios entrevistados, não era algo “chato”. Essas filmagens tinham um “quê” cinematográfico que prendia a atenção. Podíamos perceber a atriz “atuando” em várias dessas filmagens, o que deixava a coisa bem mais suave e divertida. Uma parte muito legal da película foi a conversa entre Sigourney Weaver, Liv Ullmann e a filha de Bergman, Isabella Rosselini que, diga-se de passagem, é a cara da mãe. As atrizes falavam sobre a temporada de Bergman no teatro nos Estados Unidos e o trabalho com o diretor também sueco Ingmar Bergman, sobretudo no filme “Sonata de Outono”, onde alguns desentendimentos mostraram que a atriz podia ser difícil, já que ela acreditava que podia introduzir mudanças na filmagem que tornariam a película melhor para todos. E, às vezes, ela batia o pé, inclusive com o outro Bergman (o Ingmar), também outro cabeça dura, o que levava a discussões homéricas. E Liv Ullmann só quieta lá no cantinho.

Assim, “Eu Sou Ingrid Bergman” é um documentário imperdível para os fãs da atriz e para os aficionados por cinema em geral, pois ele nos traz um caleidoscópio de informações muito rico que é apegado a muitas imagens, sons, depoimentos e, principalmente, uma dose enorme de afeto e carinho. Programa imperdível! Filme para ver, ter e guardar. E não esqueça de ver o trailer depois das fotos.

Cartaz do Filme

Uma atriz irresistível...

Testes para a câmara

Documentário com muitas imagens de arquivo pessoal

Filhos têm boas lembranças, apesar das constantes viagens da mãe...

Quando estava em casa, toda a atenção para os filhos

Sua carreira foi marcada por filmes em vários países

Relação íntima com a câmara até nos momentos de descontração

A imagem sempre fez parte de sua vida

Vencedora de três oscars.

Fotogenia incomparável

Sigourney Weaver, Isabella Rosselini e Liv Ullmann com o diretor Stig Björkman

Um comentário:

  1. Amo muito o trabalho de Segourney Weaver. Eu adoro muito os livros por as histórias e sem dúvida 7 Minutos depois da meia noite é umo dos melhores filmes Sigourney Weaver, já queria assistir e agora é um dos meus preferidos. Li o livro em que esta baseada faz alguns anos e foi uma das melhores leituras até hoje, e sem dúvida teve uma grande equipe de produção. É muito inspiradora, realmente a recomendo.

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