Brigitte Helm, A Deusa Eterna De Yoshiwara!!!

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segunda-feira, 31 de março de 2014

Resenha de Filme - Frankenstein, Entre Anjos e Demônios

Frankenstein, Entre Anjos e Demônios. Dilemas da Alma Perdida.
O filme “Frankenstein, Entre Anjos e Demônios”, é aquilo que eu chamo de “Extended Play Story”, ou seja, um clássico da literatura universal estendido além do que todo mundo já conhece. Já vimos isso no cinema com a Branca de Neve e com João e Maria (muito violento, por sinal; Estatuto da Criança e do Adolescente e Lei Maria da Penha teriam muito trabalho naquele filme). Agora, é a vez da simpática criatura de Mary Shelley ter a sua chance.
Tudo começa do jeito que a gente já sabe. A criatura (interpretada por Aaron Eckhart), perseguida pelo Dr. Victor Frankenstein, depois de sua mulher ser assassinada pelo monstro. O Dr. Frankenstein morre congelado e a criatura, resistente ao frio, leva o seu criador ao cemitério da família. Durante o sepultamento, a criatura vai se deparar com um exército de demônios que quer capturá-lo. Mas a criatura mata um dos demônios. Isso desperta os gárgulas de uma igreja próxima, que matam os outros demônios e levam o monstro mais o livro de anotações do Dr. Frankenstein para a igreja que serve de quartel-general desses anjos bem feinhos. Lá, a rainha dos gárgulas, Leonore (interpretada pela belíssima Miranda Otto, que fez o papel de Elisabeth Bishop no filme brasileiro “Flores Raras”) tenta em vão fazer a criatura pertencer ao seu exército nessa luta do bem contra o mal. A criatura desaparece por uns duzentos anos (ela é resistente, não morre fácil), chegando até aos dias atuais quando, de saco cheio de tanto ser perseguida pelos demônios, volta para dar um ponto final a todo esse tró-ló-ló. Para isso, a criatura deverá enfrentar o príncipe dos demônios, Naberius (interpretado por Bill Nighy, o pai de “Questão de Tempo”), que quer não só a criatura Frankenstein como também o livro de anotações do Dr. Frankenstein, em poder dos gárgulas, para ressuscitar cadáveres e colocar a alma dos demônios que vivem no inferno neles, formando um verdadeiro exército do mal para destruir a humanidade. Para isso, Naberius contará com a ajuda da cientista Terra (interpretada por Yvonne Strahovski), que logo ficará do lado da criatura. Cabe dizer aqui que a relação entre a criatura e os gárgulas era altamente conflituosa, pois o próprio monstro de Frankenstein é uma criatura dividida entre o bem e o mal. Assim, vemos duas lutas entre forças malignas e benignas: os demônios e os gárgulas, assim como o dilema entre bem e mal dentro do próprio Frankenstein, que opta por um futuro do bem (será que vão fazer continuação do filme?), em detrimento do seu passado de ressentimentos, ligado ao mal. Dessa forma, a história resgata o personagem vítima da tragédia que foi o homem brincar de Deus. Mas toda essa discussão é apenas um devaneio pseudo-filosófico em cima de um filme comercial de ação! Vemos muitos efeitos especiais, demônios tomando muitas pauladas que, quando morriam, iam em chamas chão abaixo para o inferno, ao passo que, quando os gárgulas morriam, eles iam para o céu num facho de luz azul. Um Frankenstein com cara de galã remendado e com arroubos de Wolverine (“Leave me Alone” e “deixa que eu resolvo tudo!”), tudo isso num 3D só para enfeitar. No mais, a fotografia cheia de efeitos especiais, com claros e escuros, meio gótica, meio expressionista.

Pode-se dizer que “Frankenstein, entre anjos e demônios” é um filme que tem o que se espera exatamente dele. Pura diversão, sem reflexões filosóficas mais profundas. Pelo menos, redime moralmente a criatura. E por que não?

 Cartaz do Filme


Um galã remendado...


Naberius, o príncipe dos demônios...


Bem, Mal e Imortal: sem carinhas bonitas...


A cientista Terra.


Miranda Otto, como Leonore, muito linda...

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